segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Presente especial

Cheguei a casa com um saco e um presente especial para uma menina de quase 4 anos. Nem comprei a pensar nela mas ao subir as escadas pareceu-me natural que fosse para ela. Quando cheguei disse-lhe que aquilo era para ela e ela ficou histérica de alegria.
Que presente faz uma menina ficar assim? Uma árvore. Ela queria uma árvore e como só temos varanda comprei um pessegueiro anão. Já tem pequeninas flores cor-de-rosa a espreitar e já está na varanda à espera de um vaso novo e maior. E a orgulhosa dona da árvore saltou de alegria e mostrou a sua árvore a toda a gente. Está feliz porque tem uma árvore. :)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Época de vírus

Pois é, a miúda tem andado doente e como gosta muito de tossir para cima de mim, fez a gentileza de me pegar o vírus.
Passei o Carnaval a sentir-me adoentada e à noite deu-me com força. Tive direito a tudo: febre, tosse, ranhoca... Bolas :(
A coisa lá melhorou com Brufen para a febre e a inflamação na garganta, Aerius para o pingo no nariz, muito chá de gengibre e spray de propólis.
Com isto, não tenho grande coisa para contar estes dias. Ou melhor, até tenho alguma coisa. Dei carta branca ao marido e ele reorganizou a cozinha. Faltava-me tempo para parar e  ver como ficava melhor e ele fez isso. Eu só tive de dar alguns retoques. Além disso, organizámos o quarto da miúda. Deitámos alguns brinquedos estragados fora, destinámos outros a doação sem ela dar conta e encontrámos um lugar para cada coisa, com direito a caixas com etiquetas e tudo. Claro que, como ela não sabe ler, optei por imprimir imagens dos brinquedos e colar por fora. Ela adorou e até brinca mais vezes com certos brinquedos que antes não conseguia encontrar. Aqui fica uma parte do que fizemos.



E pronto, agora falta contar como anda a horta de varanda e responder ao presente da Sara mas isso fica para depois que tenho muito que pôr em dia.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Ler

Enquanto preparo a resposta ao desafio da Sara (estou a tratar disso, prometo :)), tropecei nisto: Ler é o melhor remédio, da Pipoca Mais Doce. Confesso que não costumo seguir o blog dela mas a saltitar de blog em blog dei com este post.
E fui atingida como por um raio, porque pensei como é possível haver alguém que não conheço a escrever exactamente o que eu escreveria.
Concordo, Pipoca, ler é mesmo o melhor remédio. Já não leio o que lia, porque com uma criança pequena em casa não dá para fazer noitadas até às 3 ou 4 da manhã só a ler, mas leio imenso. No Natal recebi o Cloud Atlas, que já terminei, e estou a ler a Anna Karénina. Livro que se preze para mim tem de ter 300 páginas ou mais senão não rende. Um dos meus preferidos é o Inês de Castro, de Faustino da  Fonseca, que tem umas meras 1080 páginas em letra pequenina.Juro que não entendo como há quem não goste de ler.
Entendo que não se leia à mesma velocidade que eu leio (Anna Karénina deve ser coisa para um mês nas calmas, li os 3 volumes da triologia Millenium numa semana). Não entendo que não se leia. Acho que muita da culpa é da educação que se recebe. É fundamental os pais passarem o gosto pela leitura. Conheço pais cujos filhos dizem que livros não são prendas (!!!). São o quê? Castigo??? Felizmente a minha filha conhece livros desde os 4 meses e adora-os desde essa altura. Há dias deixou-me babada. Eu sentei-me a ler no sofá e ela foi buscar um livro também e sentou-se ao meu lado :)
Lembro-me no secundário de ter lido todos os livros obrigatórios para o 11º ano nas férias de Verão anteriores (vá, todos não, Eurico o Presbítero não é livro para mim). Os meus colegas achavam-me doida porque eu li Os Maias por gosto, vejam bem. Até hoje já os li umas 5 vezes.
Leiam, por favor. Se não querem enfrentar um livro de 300 páginas, pois não enfrentem mas leiam. Há livros maravilhosos e para todos os gostos. Devemos ler porque faz bem à cabeça (estimula o cérebro e relaxa-nos), porque nos ajuda a escrever sem erros, porque aprendemos imensa coisa. Se temos filhos, devemos ler para eles aprenderem que ler é bom. E devemos ler só porque sim. Não há nada melhor do que entrar de cabeça num livro. Adoro estar a ler e de repente sentir o clique da realidade e dar conta que afinal não estou no salão de baile na Rússia do século XIX mas à mesa do shopping depois do almoço.